Se Não Entender Agora, Vai Continuar Errando
Olá sabidos, chegamos ao nosso sexto post sobre rotulagem em alimentos. Vimos o Integral, o Diet, o Light, e o Zero; até aqui foi possível notar que são detalhes essenciais na hora da compra.
Observamos que a palavra “integral” não pode ser colocada indiscriminadamente em produtos que contenham algum cereal/farinha integral. O termo só pode estampar o rótulo quando os ingredientes integrais estiverem em volumes acima de 30%, e em maior quantidade com relação aos refinados.
Os alimentos diets são aqueles destinados a dietas com restrição de nutrientes, que pode ser de açúcares, gorduras, proteínas e sódio. São formulados especialmente para grupos da população que apresentam condições fisiológicas específicas. Na composição, apresentam nada ou quantidades insignificantes de determinado nutriente. São alimentos para controle de peso e/ou para ingestão controlada de açúcares ou gordura.
Alimentos que trazem a palavra light precisam ter, pelo menos, 25% a menos em algum nutriente ou mesmo em calorias. São alimentos para quem precisa ingerir quantidade reduzida de açúcares ou gorduras, ou sódio, por exemplo. É importante observar, pois, nem sempre o light tem redução de calorias.
Os alimentos zero são ainda mais específicos, tendo a isenção total de algum ingrediente, em geral, açúcares ou gorduras. Para um consumo consciente, deve haver orientação de um profissional qualificado. São indicados para pessoas em condições específicas e tem seu valor calórico reduzido. Observamos muitos outros alimentos com a característica zero como cervejas zero álcool, leite e derivados zero lactose, pães e bolos zero glúten, etc.. Entretanto, não necessariamente atendem ao requisito de redução calórica.
Os produtos integrais são fontes de fibra, os light, diet e zero podem te auxiliar na dieta, ponto. Porém, uma dieta individualizada, balanceada, rica em grãos, verduras, legumes e frutas, carnes, ovos, leite e oleaginosas te proporcionarão uma excelente quantidade de nutrientes, saciedade e bem estar. Que, de brinde, fornecem os bioativos (Resveratrol na uva, ômega 3 na sardinha, quercetina na cebola, e por aí vai).
Alimentos ultraprocessados podem ser consumidos, porém, esporadicamente. Independente das vantagens estampadas nas embalagens, a comida de verdade é que deve ser consumida como base alimentar, sem aqueles nomes difíceis ou códigos que a maioria nem imagina o que é.
Eu sou a Dra. Amanda dos Santos Félix, Nutricionista com Especialização em Fitoterapia e Técnica em Alimentos. Com este post, encerramos a série sobre rótulos, mas, não se preocupe, pois ainda tem muita coisa a ser passada para deixá-los muito mais sabidos. Continue nos prestigiando com sua visita 😉
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